Tema: Uma Igreja preparada para os
últimos dias
Texto: 2 Pe 3.14
Introdução:
O Novo Testamento, pela sua
estrutura literária, é realmente uma lindíssima arcada que leva à verdade
salvadora e à bênção eterna. Em síntese o nosso Novo Testamento consiste, em
cinco livros iniciais, formando um alicerce sólido de fatos básicos sob os
nossos pés. Temos também as nove Epístolas
às Igrejas Cristãs, as nove
Epístolas aos Cristãos Hebreus e as Epístolas Pastorais, formando uma
esplêndida arcada de verdade para a Igreja de Cristo e o Reino de Deus. Para o
grupo das epistolas as igrejas cristãs temos um grande tratado doutrinário, que
é Romanos. E para as epistolas aos
cristãs Hebreus temos o grande tratado doutrinário da carta aos Hebreus.
Ambos os grupos terminam com uma revelação
escatológica, 1 e 2 Tessalonicenses num caso e o livro de Apocalipse no outro. Romanos, no início do primeiro grupo, mostra-nos que a salvação em
Cristo é o único caminho. Hebreus,
no começo do segundo grupo, salienta que a salvação por meio de Cristo é o melhor
caminho.
No
Novo Testamento apresentam dentro das literaturas as epístolas que se dividem
em: Epístolas Paulinas e Epístolas Gerais. “Coletivamente, as
Epístolas pressupõem a história de Jesus conforme contada nos Evangelhos; suas
principais preocupações residem na instrução, no encorajamento e na
exortação do povo de Deus.
As Cartas Universais, desde o quarto século são também conhecidas como Epístolas
Gerais ou Católicas. A designação refere-se ao fato de, ao contrário das
Epístolas Paulinas, não terem sido dirigidas a igrejas ou indivíduos em
particular, mas, antes, a um círculo mais amplo e até mesmo à
Igreja como um todo. A designação primitiva destas cartas era a palavra “católica”
usada no sentido “universal”, sendo que “geral” é um termo mais
recente para este grupo de Epístolas.
Doutrinariamente, as
Epístolas Gerais estão para com as Epístolas Paulinas assim como o Evangelho de
João para com os Sinóticos – isto é, as Epístolas Gerais suplementam os
ensinamentos de Paulo, mas não entram em conflito com eles.
A função, então, das
Epístolas Gerais pode dizer-se que é a de completar a doutrina do N.T.
acrescentando algo à grande exposição paulina do Cristianismo. Dizendo em
outras palavras:
a)
Paulo apresenta o Cristianismo
principalmente aos gentios
b)
Tiago o apresenta para os judeus
c)
Pedro apresenta uma ponte entre
Paulo e Tiago
d)
João, em suas Epístolas, dá o
aspecto universal do Cristianismo.
e)
Paulo pode ser considerado como um
apóstolo da fé
f)
Tiago, como o apóstolo das
obras
g)
Pedro como o apóstolo da esperança
h)
João, como o apóstolo do amor
i)
E Judas, como o apóstolo da defesa
da fé.
O que vemos nas Cartas:
a)
Em Tiago vemos a prática da vida cristã.
b)
Em I Pedro a perseverança em meio as tribulações.
c)
Em II Pedro a advertência contra os falsos mestres e as falsas doutrinas.
d)
Em I João descreve a segurança do cristão,
e)
Em II João e III obedecer a verdade.
f) Em Judas a apostasia dos falsos mestres.
Voltando a nossa atenção para a segunda epistola de Pedro, podemos destacar:
1. Autoria
A autoria desta epístola é a mais disputada do Novo Testamento. Contudo,
não só o autor se identifica claramente como Simão Pedro (1:1), mas também um
conjunto de outras evidências internas apontam para ele como autor.
·
Numa seção
muito pessoal, quase como o testamento final de um pai moribundo, usa a
primeira pessoa do singular para se referir a si mesmo (1:14)
·
Declara-se
testemunha ocular da transfiguração (compare 1:16-18 com Mt.
17:1-5)
·
Afirma que
esta carta é a segunda que envia aos leitores (3:1)
· E mostra o seu conhecimento pessoal do apóstolo Paulo, a quem chama “caríssimo irmão” (3:15).
2. Destinatários:
Esta é a segunda de duas cartas que Pedro escreveu
a este grupo de crentes (veja 3:1) como uma espécie de testamento final, aviso
e carta dos “últimos tempos” (1:14; 2:1 ss; 3:3), redigida no final da carreira
do apóstolo (1:12-14). Escrevia a cristãos de fé preciosa, indubitavelmente a
igrejas judias e gentias de “Ponto, Galácia, Capadócia, Ásia e Bitínia” (1
Pedro 1:1).
3. Data: 67-68 d.C.
Como uma espécie de carta de despedida, advertindo contra nuvens perigosas no horizonte, Pedro escreveu-a no final da sua carreira. De acordo com Eusébio, historiador da Igreja primitiva, Pedro foi martirizado durante as perseguições de Nero (por volta de 67–68 d.C.). É mais provável que a carta tenha sido redigida num desses anos.
Tema e Propósito:
Enquanto
1 Pedro trata dos problemas externos; 2 Pedro trata dos problemas internos. Pedro escreve com o intuito de advertir os
crentes acerca dos falsos mestres que estão tentando prejudicar a doutrina. Ele
começa insistindo com eles para manter estrita vigilância sobre sua vida
pessoal. A vida cristã demanda diligencia no cultivo da excelência
moral, do conhecimento, do domínio próprio, da perseverança,
da piedade, da fraternidade benigna e do amor altruísta. Ao
contrário disso, os falsos mestres são sensuais, arrogantes,
ávidos a cobiçosos. Escarneciam da ideia de um juízo futuro e se entretiam
como se o presente fosse o padrão para o futuro. Pedro lembra‑lhes de que,
embora Deus usasse de longanimidade antes de enviar seu juízo, por fim ele
viria. Em vista desse fato, os crentes devem viver de forma piedosa,
inculpável e inabalável.
O propósito desta carta breve encontra-se neste
mesmo assunto, nesta ascensão de falsos doutores. Portanto, o propósito
consiste em advertir contra estes perigos, com os quais a Igreja se depara.
·
Deus providenciou tudo o que é necessário para a vida e piedade (1:3)
·
2 Pedro é um apelo apaixonado para que o seu público cresça e amadureça
em Cristo, para que não seja ocioso nem infrutuoso (1:8) e, com isto, como um
alicerce, se guarde contra a corrente em ascensão de falsos doutores.
·
Tal foi precipitado pelo fato de Pedro saber que o seu tempo na terra
seria breve (1:13-15)
·
O corpo de Cristo enfrentava perigo imediato (2:1-3).
·
Assim, Pedro desejava refrescar as memórias deles e estimular o seu
raciocínio (1:13; 3:1-2)
·
De modo a que pudessem conservar, com firmeza, o seu ensinamento em
mente (1:15).
·
Para fazer isto, descreveu cuidadosamente qual deveria ser o aspecto dos
crentes maduros, encorajando-os a crescer em graça e conhecimento do Salvador
(confira 1:2-11; 3:18).
·
Como apoio adicional para lidar com falsos doutores, recordou-lhes a
natureza da Palavra de Deus enquanto seu alicerce seguro (1:12-21)
·
Avisando-os depois dos perigos iminentes dos falsos doutores, os quais
também descreveu cuidadosamente, em conjunto com o seu julgamento certo
(capítulo 2).
·
Finalmente, encorajou os seus leitores com a certeza do regresso de
Cristo (3:1-16).
· Com esta ênfase final no retorno do Senhor, Pedro deixou um último desafio.
a)
No capítulo 1, Pedro fala dos efeitos da graça de Deus sobre nós, dá motivos pelos
quais escreveu a carta e reforça a autoridade das escrituras que não pode ser
interpretada sem a ajuda do Espírito Santo (2Pe 1:20,21).
b)
No capítulo 2, Pedro se dedica a denunciar os falsos mestres com suas heresias. Pelo
que Pedro fala, os falsos mestres concordavam com tudo que o mundo oferecia,
sempre dizendo que ‘o pecado não é
pecado.’ Além de
levarem uma vida imoral, procuravam arrastar os cristãos a uma vida imoral
também.
c)
No capítulo 3, Pedro se dedica inteiramente a falar da segunda vinda do Senhor, e dos
últimos dias, descrevendo vários eventos e sinais que irão acompanhar este
grande dia.
Neste
capítulo Pedro volta de fustigar os hereges para encorajar os fiéis. Chama-os
de amados enquanto os conclama às lembranças. Judas também altera sua alavanca
do ataque para o encorajamento ao chamar seus leitores de “amados” (17). O
título ocorre três vezes neste último capítulo de 2 Pedro, em contextos
significantes: “Amados... recordai-vos” (2); “Amados, vivei
irrepreensíveis” (14); “Amados, acautelai-vos” (17).
Quero
nesta oportunidade destacar alguns pontos importantes sobre uma igreja
preparada para os últimos dias:
1. Uma igreja centrada na Palavra de Deus (V.1.2)
Em refutando as acusações de blasfêmia
apresentados pelos falsos mestres, Pedro utilizou quatro principais fontes Escrituras,
a história, a eternidade, e do caráter de Deus.
Abertura das palavras de Pedro desta
seção, esta é agora, amados, a segunda epistola, indicam que o apóstolo
escreveu também outras epistola para este mesmo público. Na verdade, essa
expressão é provavelmente uma referência implícita a 1 Pedro, sua outra
canônica carta. O coração pastoral do apóstolo e preocupação genuína com seus
leitores é expresso no termo amado (cf. 3: 8).
Para isso, ele teve de alertar as
sensibilidades daqueles a quem ele escreveu, revelando a verdade à sua mente sincera
a título de lembrete. Na salvação, o Espírito Santo dá a cada crente uma mente
sincera, um novo entendimento de que é purificado e não contaminada pelas
influências sedutoras do mundo e da carne.
1.1. Primeira lembrança de Pedro refere-se à
verdade da Escritura do Antigo Testamento, as palavras ditas de antemão
pelos santos profetas.
O
argumento de Pedro é que a profecia sobre o Dia do Senhor não foi inventada
pelos apóstolos. Os profetas, assim como Jesus Cristo, ensinaram tais
preceitos. Com isso, Pedro enfatiza, de forma peremptória, a unidade das
Escrituras. Há plena harmonia entre o que os profetas anunciaram, o que Jesus
disse e o que os apóstolos estão ensinando. Vários profetas ergueram a voz para
falar sobre o julgamento do mundo (Is 2.10-22; 13.6-16; Jr 30.7; Dn 12.1; Am
5.18-20; Zc 12.1-14.2).
1.2. O ensino de Cristo (3.2b). ... bem como do mandamento do Senhor e
Salvador... Jesus falou, de forma categórica, sobre o dia da sua
segunda vinda e do julgamento do mundo. O seu conhecido Sermão do Monte (Mt
24-25) é um tratado acerca do assunto. O que os profetas disseram é aqui
confirmado por Jesus, nosso Senhor e Salvador. O sermão escatológico de Jesus
aborda os sinais de sua vinda, as condições para sua vinda e os resultados de
sua vinda.
1.3. O ensino dos apóstolos (3.2c). ... ensinado pelos vossos apóstolos. A doutrina da segunda vinda de Cristo e do julgamento final é abordada não apenas pelos profetas e pelo próprio Senhor Jesus, mas também por seus apóstolos (iTs 4.13-18; 5.1-11; Ap 6.12-17).
2. Uma igreja que crer na segunda vinda de cristo
(V.3-4)
Os
falsos mestres são chamados aqui de escarnecedores. Não apenas negam
intelectualmente as verdades de Deus, mas zombam e escarnecem delas. Destacamos
algumas verdades sobre os falsos mestres.
2.1. O tempo em que surgirão os falsos mestres
(3.3a).
Os últimos dias referem-se a todo o
período compreendido entre a primeira e a segunda vinda de Cristo. Porém, à
medida que o tempo avança para o fim, recrudesce o número de falsos profetas,
pois os últimos tempos são caracterizados pelo crescimento da iniquidade e pelo
abandono da verdade, conhecido como “a apostasia” (2Ts 2.8).
Existem
quatro razões porque a nossa geração é a única e sem igual
1. Porque a geração da volta de Jesus é a geração
mais dramática de toda história humana, incluindo dois grandes extremos. Antes
da volta de Jesus, as nações testemunharão o maior avivamento e as mais severas
pressões (os juízos de Deus, a fúria de Satanás e os pecados humanos) jamais
vistas.
2. Porque a geração da volta de Jesus é a geração
que o coração e a liderança de Jesus mais se manifestam abertamente às nações.
3. Porque a geração da volta de Jesus é a geração
mais referida e citada na Bíblia.
4. Porque a geração da volta de Jesus é a geração que Deus escolheu revelar e anunciar sinais proféticos, crescentes em intensidade, à medida que se aproxima da Sua volta.
Estamos
evidenciando aquilo que a bíblia chama de “os últimos dias”
1. Efésios 5.16 – Remindo o tempo, porque os dias
são maus
2. Sabe, porém, isto: que nos últimos dias
sobrevirão tempos trabalhosos. 2 Timóteo
3:1
3. Estamos vivendo dias de trevas, e não de luz
4. Os dias de Ló (Lc 18.28-30)
5. Os dias de Noé (Mt 24.37-39)
A Bíblia diz que o fim dos tempos
será caracterizado por guerras mundiais, aumento de terremoto, fome, pandemias,
o renascimento de Israel como nação, o aumento do mal na humanidade,
especialmente no campo moral, até mesmo vemos que a tecnologia e o conhecimento
cresceriam bastante, um aumento no globalismo.
2.2. O estilo de vida dos falsos mestres (3.3b).
Os
escarnecedores são heréticos quanto à doutrina e devassos quanto à conduta. São
heterodoxos quanto à teologia e pervertidos quanto à ética. Se o estilo de vida
do indivíduo é contrário à Palavra de Deus, só lhe resta mudar de vida ou
distorcer a Palavra de Deus. Os apóstatas escolheram a segunda opção, de modo
que escarneceram da doutrina do julgamento e da vinda do Senhor.'“
Uma
descrição dos falsos mestres, 2:12-18.
a)
Blasfemos,
2:12
b)
Alegres
por pecar, 2:13
c)
Manchados,
2:13
d)
Enganadores,
2:13
e)
Adúlteros,
2:14
f)
Não
cessam de pecar, 2:14
g)
Convencem
a outros, 2:14
h)
Cobiçosos,
2:14
i)
Malditos,
2:14
j)
Extraviados,
2:15
k)
Hipócritas,
2:17
l)
sedutores,
2:18
m)
Vãos,
2:18
n) Escravos, 2:19
2.3. O que ensinava os falsos mestres (3.4).
Nessa
mesma linha de pensamento, Warren Wiersbe diz: “É espantoso como os chamados
‘pensadores’ (cientistas, teólogos liberais, filósofos) são seletivos e se
recusam, intencionalmente, a considerar certos dados”. Os escarnecedores não
estão interessados no tempo da volta de Jesus, mas perguntam onde. Assim,
duvidam da veracidade da palavra escrita e falada de Deus, de maneira parecida
com o que fez o povo judeu nos dias que antecederam o exílio (Jr
17.15).'"Os escarnecedores alegam que a vinda de Cristo não fez nenhuma
diferença no que se refere à morte.
2.4. O esquecimento dos falsos mestres (3.5 a). Porque, deliberadamente, esquecem...
O esquecimento dos falsos mestres não se devia à falta de memória, mas à falta de integridade. Eles se esqueciam deliberadamente. propositadamente. Tentavam apagar da memória o fato de que o mesmo Deus que criou os céus e a terra também destruiu a terra por meio do julgamento cataclísmico do dilúvio (3.6).
3. A igreja não sofrerá sob o Juízo Divino (v.5,6)
3.1. O dilúvio, o juízo de Deus no passado (3.6). Pela qual pela palavra de Deus veio a perecer
0 mundo daquele tempo, afogado em água.
3.2. A destruição do mundo, o juízo de Deus no
futuro (3.7).
4. Uma igreja que aguarda a volta de Cristo (v.
8-10)
A demora da
segunda vinda de Cristo.
a) Aquilo que toda a Escritura almeja e
para o que toda a história aponta é a segunda vinda do Senhor Jesus Cristo a
este mundo.
b) A segunda vinda de Cristo é a
cumeeira da História; é o apogeu, a apoteose, o ponto culminante, a consumação
de todas as coisas.
c) A segunda vinda de Cristo é uma
verdade incontroversa, embora cercada de ceticismo.
d) A segunda vinda de Cristo será um dia
de trevas e não de luz para os que estiverem despreparados.
e) A segunda vinda de Cristo será dia de
gozo inefável para os remidos.
f) A segunda vinda de Cristo abrirá as
portas para o juízo final.
g) A segunda vinda de Cristo coloca
ponto final na História e fecha a porta da oportunidade para os homens.
A Bem aventurada esperança da igreja
a)
“Assim também Cristo, oferecendo-se uma vez para tirar os pecados de
muitos, aparecerá segunda vez, sem pecado, aos que o esperam para
salvação”. (Hebreus 9:28).
b)
“Mas a nossa cidade está nos céus, de onde também esperamos o Salvador,
o Senhor Jesus Cristo, que transformará o nosso corpo abatido, para ser
conforme o seu corpo glorioso, segundo o seu eficaz poder de sujeitar também a
si todas as coisas” (Filipenses 3:20-21)
c)
“..., mas nós mesmos, que temos as primícias do Espírito, também gememos
em nós mesmos, esperando a adoção, a saber, a redenção do nosso
corpo” (Romanos 8:23).
d)
“De maneira que nenhum dom vos falta, esperando a manifestação de nosso
Senhor Jesus Cristo” (1 Coríntios 1:7).
e)
“Aguardando a bem-aventurada esperança e o aparecimento da glória do
grande Deus e nosso Salvador Jesus Cristo” (Tito 2:13).
f)
“E esperar dos céus a seu Filho, a quem ressuscitou dentre os mortos, a
saber, Jesus, que nos livra da ira futura”. (1 Tessalonicenses 1:10).
Pedro nos ajuda a
entender essa questão, esclarecendo alguns pontos importantes.
4.1. O tempo na perspectiva de Deus (3.8).
Aqui eu listei
alguns nomes de lideres que dataram o retorno de Cristo.
a) Guilherme
Miller para 21 de maio de 1843 e 22 de maio de 1844 (Adventistas do Sétimo
Dia).
b) Joseph
Smith Jr para 1894 (Mormonismo).
c) Charles
Taze Russell para 1914 (Testemunhas de Jeová).
d) Corpo
Governante para 1975 (Testemunhas de Jeová).
e) William M.
Braham para 1977 (Tabernáculo da Fé).
f) David Berg
para 1993 (A Família de Deus).
g) Michel
Nostredame: Cristo viria em 1999.
h) Harold
Camping para 21 de maio de 2011 (Family Stations).
Todas as previsões feitas por estes homens falharam e se
outras forem realizadas, também falharam, pois a data da volta de Cristo não
compete a nós (At 1.6,7).
4.2. O propósito da demora da segunda vinda de
Cristo (3.9).
4.3. A forma como Jesus virá (3.10a). Virá, entretanto, como ladrão, o Dia do
Senhor.
Nas Escrituras o dia do Senhor significa o extraordinário,
intervenções milagrosas de Deus na história humana para fins de julgamento,
culminando em seu julgamento final dos ímpios na terra e a destruição do
universo atual.
·
Mas considerai isto: se o pai de
família soubesse a que vigília da noite havia de vir o ladrão, vigiaria e não
deixaria que fosse arrombada a sua casa” (Mateus
24:43). Então na sequência ele exortou
seus seguidores a estarem vigilantes, porque tal como o ladrão de noite,
·
“o Filho do Homem há de
vir à hora em que não penseis” (Mateus 24:44).
·
“Porque vós mesmos sabeis muito bem
que o Dia do Senhor virá como o ladrão de noite” (1
Tessalonicenses 5:2).
·
Eis que venho como ladrão” (Apocalipse
16:15).
Aqui
eu listo nove maneiras como o ladrão age, e que se aplica a volta de Cristo.
1. O ladrão vem quando ninguém espera Assim
será a Vinda de Jesus - Mt 24:42-44, 25:13 2.
2. O ladrão age com muita rapidez O
arrebatamento será como diz Paulo em 1 Co 15:52, em um MOMENTO, no grego: em um
Átomo de tempo. Portanto será muito rápido, num abrir e fechar de olhos - 1 Co
15:52 3.
3. O ladrão procura vir sem que seja
observado Assim será a Vinda de Jesus. O mundo sem Deus não verá este fato,
somente os salvos - 1 Ts 4:16,17 4.
4. O ladrão vem normalmente quando todos
estão dormindo Segundo a palavra profética, o tempo que antecederá a Volta de
Cristo será marcado por grande sono espiritual - Mt 25:6, Rm 13:11 5.
5. O ladrão leva sempre o que não é seu Mas,
Jesus levará o que seu - Tt 2:14, Sl 100:3, Rm 14:8 6.
6. O ladrão somente leva coisas de valor
Jesus levará para si o que para Ele tem mais valor na Terra, a sua Igreja - Ml
3:17 7.
7. Depois que o ladrão vai embora, sente-se
a falta do que foi levado Após o Arrebatamento, sentir-se-á a falta de milhares
de pessoas ao redor da Terra.
8. A ação do
ladrão gera prejuízos, lágrimas, tristezas.
9. O ladrão age rapidamente.
4.4. O efeito da segunda vinda de Cristo na criação (3.10b).
5. Uma igreja preparada (v.11,12
5.1. Precisamos estar preparados (3.11).
5.2. Precisamos aguardar a segunda vinda de Cristo
com exultante expectativa (3.12a).
5.3. Precisam nos apressar para o Dia do Senhor
(3.12b).
5.4. Precisamos aguardar o cumprimento da promessa
da consumação (3.13).
6. Exortações a igreja dos últimos dias
Pedro conclui sua segunda epístola
fazendo algumas exortações oportunas às igrejas da dispersão. Que exortações
são essas?
6.1. Sejam irrepreensíveis na conduta (3.14).
6.2. Aceitem a verdade de Deus (3.15,16).
6.3. Rejeitem o engano (3.17).
6.4. Cresçam no conhecimento e na graça (3.18).
Conclusão.
Pedro conclui sua epístola com uma
doxologia: A ele seja a glória, tanto agora como no dia eterno.