A EDIFICAÇÃO DA IGREJA
Tema: A edificação da Igreja
Texto: Mateus 16.18
Introdução:
As Escritura Sagrada nos apresentam cinco
grandes estruturas especiais que foram dadas por inspiração divina.
Quatro delas estão no Antigo Testamento, e uma no Novo Testamento. As quatro
primeiras foram planejadas para serem habitações temporárias em relação ao
povo. O padrão delas foi dada pela orientação divina, e todas foram edificadas
segundo esse padrão, as quatro primeira teve a participação humana, em quanto
que a última não teve.
1. A arca de Noé
– Símbolo de Salvação e segurança.
2. O tabernáculo
do Senhor – lugar de culto – Tipologicamente representa Cristo e a Obra da
Redenção.
3. O tabernáculo
de Davi – Lugar de adoração
4. O templo do
Senhor
5. A Igreja do
Senhor
"No
vers. 9 do cap. 3 da I Carta aos Coríntios, é usada a expressão “edifício de
Deus”. No grego original a palavra utilizada é “oikodome” (οἰκοδομή) que significa: edifício
ou para designar o processo de construção do edifício. Podemos traduzir
por “estou construindo”. Por isso, somos o edifício em que Deus está
trabalhando. Portanto, aquele que começou a boa obra, que é Deus, vai
aperfeiçoá-la (Fp 1.6)
a) A igreja
eleita desde a fundação do mundo (Ef 1.3-14)
b) Cristo formou
a Igreja por meio da reconciliação efetivada na cruz (Ef 2.13-19).
c) O apóstolo
compara-a a um edifício em construção (2.21).
d) A pedra
angular dessa edificação é Cristo, e o fundamento foi estabelecido pelos
apóstolos e os profetas (2.20).
e) O propósito é
tornar-se templo santo do Senhor e morada do Altíssimo (2.22).
f) Tanto os judeus quanto os gentios fazem parte da Igreja, também identificada como “família de Deus” (2.19b).
·
No grego, a palavra igreja é “ekklesia”.
Os discípulos entendiam exatamente o que essa palavra queria dizer no contexto
daquela época. Todo rei tinha uma ekklesia, um grupo de pessoas que
ele chamava para estar o seu lado e lutar. Ekklesia nesse
sentido significa “chamados de maneira definitiva”. Os romanos,
quando queriam expandir o seu reino, chamavam os seus generais e os escolhidos
e formavam uma ekklesia, um grupo que ia ensinar às pessoas em
outros territórios os costumes de Roma.
·
O termo grego ‘ekklésia’ quando
utilizado pelos apóstolos tem o sentido de um corpo constituído de ‘IGUAIS’. O que se busca destacar com o uso do termo ‘ekklésia’ é a
‘igualdade’, pois não há diferença entre os membros do corpo de
Cristo 1Co 12:13 “Pois todos nós fomos batizados em um
Espírito, formando um corpo, quer judeus, quer gregos, quer servos, quer
livres, e todos temos bebido de um Espírito”.
·
Wayne Grudem em sua Teologia Sistemática define a
igreja como a comunidade de todos os cristãos de todos os tempos. Essa
definição compreende que a igreja é feita de todos os verdadeiramente salvos.
Paulo afirma: “Cristo amou a igreja e entregou-se a si mesmo por ela” (Ef
5.25). Aqui o termo “a igreja” é usado para referir-se a todos
aqueles pelos quais Cristo morreu para redimir, todos os salvos pela morte de
Cristo. Isso, porém, inclui todos os verdadeiros cristãos de todos os tempos,
tanto os salvos do Novo como os do Antigo Testamento. O plano de Deus para a
igreja é tão grande que ele exaltou Cristo a uma posição de suprema autoridade
por amor à igreja: “E pôs todas as coisas debaixo dos pés e, para ser o
cabeça sobre todas as coisas, o deu à igreja, a qual é o seu corpo, a plenitude
daquele que a tudo enche em todas as coisas” (Ef 1.22-23).
·
Meus amados e queridos irmãos, no final da dispensação
dos judeus, o Senhor acrescentou o remanescente salvo de Israel à recém-formada
igreja. Porém, ao alvorecer de seu dia na Terra. Sob a figura de um edifício, o
Senhor introduz, pela primeira vez, o assunto acerca da igreja. E tão
infinitamente precisas são Suas palavras, que podemos adotá-las como o
texto, ou lema, de toda sua história. Elas têm sustentado os corações e
esperanças de Seu povo em todas as eras, e em todas as circunstâncias, e serão
sempre o baluarte da fé. O que pode ser mais bendito, mais tranquilizador, mais
apascentador, que estas palavras? “SOBRE ESTA PEDRA EDIFICAREI A MINHA
IGREJA, E AS PORTAS DO INFERNO NÃO PREVALECERÃO CONTRA ELA
O contexto
a)
Antes de ir para Cesareia de Felipe, Jesus havia operado diversos
milagres na presença dos discípulos e do povo, como a multiplicação de pães e
peixes (15.32-39).
b)
Ele também foi provado pelos fariseus e saduceus que lhe pediram um
sinal vindo do Céu (16.1-4)
c)
Alertou os seus discípulos contra a doutrina farisaica (16.5-12).
A porção escolhida mostra que Jesus estava indo para
os lados de Cesareia. Jesus havia chegado “no” distrito de
Cesareia de Felipe. Desse modo, a cena ocorreu em um ambiente com antigas
associações nacionalistas, religiosas, judaicas e pagãs. O local da cena é
próximo a um templo de César e era venerado por judeus e pagãos. É nesse lugar,
com associações judaicas e pagãs que Jesus chama os discípulos a confessarem
quem Ele é.
Essa passagem enseja-nos
Três verdades solenes:
·
A visão que os homens tem de Cristo (Que
dizem os homens)
·
A visão que a igreja tem de Cristo (E
vocês o que dizem)
· A visão que Cristo tem da igreja (Edificarei a minha Igreja)
1.
Qual a visão que o homem tem de Cristo
Agora, nesta passagem da Sagrada Escritura,
chegamos ao clímax, ao ápice, ao ponto alto do esforço de Jesus para ensinar os
discípulos. É o momento do exame final. E o exame final que o Senhor
lhes dá realmente tem apenas uma pergunta, e você passa ou reprova. Quando
Jesus lhes disse no versículo 15: “Quem dizeis que eu sou?” Ele
realmente fez a pergunta fundamental, uma pergunta que todo ser humano na face
da terra deve enfrentar: Quem é Jesus Cristo? E da resposta a essa
pergunta depende o destino eterno.
Jesus
pergunta: “Quem diz o povo ser o Filho do Homem?”
Levando em conta o contexto dos acontecimentos anteriores, é possível que Jesus
tenha em mente o povo que presenciou seus
milagres (15.32-39). Outras versões trazem “os homens”,
isto é, a multidão que presenciara os milagres de Jesus. O verbo “ser” mostra
que Jesus pergunta a respeito de Sua identidade, porém Ele se identifica pelo
título de “Filho do Homem”.
1. Destacar
sua humanidade: Talvez Jesus pretendesse
ressaltar sua natureza humana.
2. Destacar sua divindade: A expressão Filho do
Homem é uma provável alusão a Daniel 7.13, que apresenta a descrição de
uma pessoa divina. Além do mais, pelo fato de ser estranho
que um humano qualquer se descrevesse como “filho do homem”, é provável
que o termo realce justamente que Jesus não é um humano qualquer.
O verso 14 E
eles responderam: Uns dizem: João
Batista; outros: Elias; e outros: Jeremias ou algum dos profetas.
Vale destacar que todas essas pessoas mencionadas já estavam mortas, exceto Elias, que fora trasladado. Achavam que Jesus era uma pessoa rediviva. Viam nele semelhanças com personalidades que já haviam passado pela terra e aqui deixado sua marca.
Dizemos, então, que este é o ápice do
evangelho, este é o ápice do esforço de Mateus, este é o ápice ou
a tese do Novo Testamento, é a tese até do Antigo Testamento: Quem é Jesus
Cristo? Ele é o Cristo, o Filho do Deus vivo. Essa grande confissão
suprema é a realidade básica do Cristianismo.
·
Napoleão disse: “Eu conheço os homens, e Jesus Cristo não é
um mero homem”.
·
Pilatos disse: “Ele é um homem sem culpa”.
·
John Stuart Mill, o filósofo, disse: “Ele é o guia da
humanidade”.
·
Lecky disse: “Ele é o mais elevado padrão de virtude”.
·
Renan, o ateu francês, disse: “Ele é o maior entre os filhos
dos homens”.
·
Theodore Parker o chamou de: “Um jovem com Deus no
coração”.
·
Francis Cobb disse: “Ele é um regenerador da
humanidade”.
·
Robert Owen disse: “Ele é irrepreensível”.
·
E hoje que Ele é um “Superstar”.
Veja, não existem categorias
humanas. Não há nenhum. Nenhuma categoria humana na qual Jesus se
encaixe adequadamente.
O
verso 14 é interessante. A multidão identifica Jesus com os profetas do Antigo Testamento. Será
que a citação dos profetas significa apenas que o povo via Jesus como um
profeta ou realmente entendiam que ele fosse literalmente um
dos profetas? A ideia de que Cristo pudesse ser Elias provavelmente se
baseava nas profecias veterotestamentárias que vaticinavam um futuro advento do
profeta Elias. A ideia de que Jesus pudesse ser João Batista parece
bastante estranha: Em que sentido poderia ser isso se Jesus conviveu com João
Batista, que morreu. Essa era a opinião de Herodes Antipas (Mateus 14:1,2). Outro profeta citado é Jeremias. Por que ele?
Provavelmente ele é citado como representante dos profetas escritores do Antigo
Testamento conectado ao “... ou alguns dos profetas”,
Isaías, Ezequiel, etc. Ao que parece, o povo considerava Jesus apenas
como apenas mais um profeta.
Jesus era
absolutamente distinto daquilo que diziam o povo.
a) João Batista podia preparar os homens para entrar no reino, mas só Jesus é a porta do reino.
b) Elias era um homem de oração e empreendeu triunfante guerra contra a falsa religião, derramando o sangue dos falsos profetas, mas Jesus venceu a maior batalha, derramando o próprio sangue em resgate do seu povo.
c) Jeremias é tipo de Cristo pelo seu exemplo de paciente resistência e sofrimento imerecido. Mas Jeremias foi um profeta, nada mais. Ele profetizou a nova aliança, mas só Jesus inaugurou a nova aliança em seu sangue.
3. A visão que a Igreja tem de Cristo
O verso 15, Mas
vós, continuou ele, quem dizeis que eu sou?
A conjunção adversativa δὲ: “Mas”, mostrar que Jesus esperava uma noção dos discípulos diferente da do povo. A KJA reforça essa intenção de Jesus: “Então Jesus interpelou”. No entanto, o verbo para “continuar” e “dizer” neste verso é o mesmo no original grego, e traz a ideia de um discurso que se move para um encerramento ou conclusão. Ele se dirige aos apóstolos de maneira pessoal e particular e espera deles uma resposta pessoal e particular: “Mas vós”. Agora a pergunta não é sobre o “povo” que vinha a Cristo por causa dos milagres, mas aos seus discípulos íntimos. A indagação “Quem dizeis que eu sou?” revela que Jesus perguntava a respeito de Sua identidade pessoal.
Verso 16, Respondendo Simão Pedro, disse: Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo. Quem responde a pergunta de Jesus é Pedro por meio de uma confissão de fé. Ele se dirige de maneira pessoal a Jesus (“Tu”) e faz uma declaração acerca da identidade de Seu Mestre (“és”). Ele identifica Jesus como o Cristo (ARC, OL) ou o Messias (TI, NTLH), o Ungido, o Profeta, Sacerdote e Rei vaticinado pelo Antigo Testamento. O artigo “ὁ” deixa claro que é um reconhecimento de Jesus como o Messias, e não apenas como mais um ungido. A resposta dele difere claramente das noções do povo sobre a identidade de Jesus. Ele não é um dos profetas, Ele é o Messias dos profetas.
O segundo título apresenta Jesus como o Filho de Deus. O título “Deus Vivo” (SBB) ou “Deus Vivente” (TNM). Pedro confessa a filiação divina de Jesus. Ele não é só o Filho do Homem (humano v. 13), mas Ele é o Filho de Deus (divino). A confissão do apóstolo Pedro é um reconhecimento da messianidade e divindade de Jesus Cristo. Levando em conta que Pedro e os demais apóstolos haviam presenciado os milagres de Cristo, é razoável que ele entendeu esses milagres como sinais claros da messianidade e divindade de Jesus, diferente dos fariseus que ainda pediam um “sinal do Céu” (vv. 1-4).
O verso 17. Então, Jesus lhe afirmou: Bem-aventurado és, Simão Barjonas, porque não foi carne e sangue que to revelaram, mas meu Pai, que está nos céus.
Jesus o chama de Simão Barjonas, isto é, “Simão,
filho de Jonas” (TNM). Cristo o declara “Bem –
aventurado” (ARC) ou “Feliz” (TI) ou
ainda “Abençoado” (KJA). Μακάριος é
usado para falar de um recebedor privilegiado do favor divino (LNT).
Cristo explica o porquê de Pedro ter esse privilégio: (“não
foi carne e sangue que to revelaram”). A expressão “carne e
sangue” (σὰρξ καὶ αἷμα) tem muitos significados
nas Escrituras, podendo fazer referência à natureza humana (João 1.13),
ao corpo ou à corrupção da natureza (1 Coríntios 15.50). Aqui está claro
que ele designa o “homem natural”.
A confissão de Pedro é atribuída a uma ação de Deus e não a uma obra do homem natural. Isso significa que o homem não regenerado não pode, por si mesmo, reconhecer a identidade verdadeira de Jesus e que a fé na divindade e messianidade de Cristo é um dom do Deus Vivo, Pai de Jesus. Isso é o que os protestantes chamam de analogia fidei, em oposição a noção romanista de analogia entis. O verdadeiro conhecimento não provém dos sentidos do corpo de uma substância externa. Não foram os milagres em si que fizeram Pedro entender a verdade, foi o fato de que Deus comunicou diretamente esse conhecimento a sua mente.
4. A visão que
Cristo tem da Igreja (Mt 16.18)
Há cinco coisas nessas famosas palavras que requerem a nossa atenção:
1. Uma
Construção (Minha Igreja)
2. Um construtor
(Edificarei a Minha igreja)
3. Um fundamento
(Sobre esta Pedra)
4. Perigos
implícitos (As portas do inferno)
5. Uma
declaração de segurança (Não prevaleceram)
No versículo dezoito podemos extrair algumas
verdades:
1. A igreja não
estar edificada sobre o homem (Tú es Pedro)
Esta famosa frase, estampada em grandes
letras de ouro em volta do interior da cúpula de São Pedro em Roma, tem sido um
centro de controvérsia na Igreja há gerações. Ficaria além da nossa necessidade
atual de discutir a história dessa controvérsia. Deixando de lado os argumentos
irados da teologia polêmica, vejamos que verdade positiva nosso Senhor está
aqui nos ensinando; pois, com demasiada frequência, a joia da verdade é perdida
por ambas as partes em uma briga enquanto elas disputam quem tem o direito de
possuí-la.
Um a declaração (16.18,19) Jesus declara a
Pedro sua vulnerabilidade, ou seja, ele é um fragmento de pedra. O nome próprio
Pétros, “Pedro”, significa, literalmente, um desmembramento menor de um rochedo
maçiço. Portanto, o que Jesus disse a Pedro é o seguinte: “Eu também te digo
que tu és um fragmento de pedra, mas sobre esta rocha que sou eu, da qual tu és
um pedaço, edificare! minha igreja”. Ainda, o pronome demonstrativo “esta”, em
vez de “essa”, pedra, revela que Jesus está falando sobre si mesmo, e não sobre
Pedro. A. T. Robertson diz que a ênfase não está em “Tu és Pedro”, em
constraste com “Tu és o Cristo”, mas em “o Pai te revelou uma verdade
e eu também te conto outra”. Resta claro, portanto, que a pedra sobre a
qual a igreja está edificada é Cristo, e não Pedro. Pedro e os demais crentes
de todos os tempos são pedras vivas (lPe 2.5), edificados sobre o fundamento
que é Cristo (ICo 3.11).
2. A igreja
estar edificada em Cristo
O verso
18: Também eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei
a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela.
Apresentaremos de forma abreviada as
principais interpretações sobre a «rocha» na qual está edificada a igreja; há
diversas outras interpretações, mas todas são meras variações destas:
1. A pedra sobre
a qual a igreja está edificada é Pedro.
2. A pedra é
Cristo.
3. A pedra é a
confissão de Pedro sobre Cristo, aquela confissão que revelou a identidade de
Cristo.
4. A pedra é a
própria revelação. A igreja está edificada sobre essa revelação.
5. A pedra é a
fé que procede da confissão; essa fé é a pedra sobre a qual a igreja foi
fundada.
Primeiro, Jesus é o fundamento da igreja.
Jesus é a pedra fundamental sobre a qual a igreja está edificada. Ele é o
verdadeiro fundamento, e não há outro. Isso confere com o que o próprio Pedro
afirmou (At 4.11,12), bem como com o que Paulo ensinou (ICo 3.11). A metáfora
da rocha é usada apenas para Deus no Antigo Testamento (Dt 32.4; SI 18.2). O texto é claro: v.18 “... edificarei a
minha igreja”. O termo tem sua origem no
grego oikodomeo, que significa erigir uma construção, promover crescimento.
Do Antigo ao Novo
Testamento, vemos que todos os escritores bíblicos inspirados sabiam muito bem
disso:
1. Perguntaremos a Moisés: “Ele é a Rocha, cuja
obra é perfeita, porque todos os seus caminhos justos são; Deus é a verdade, e
não há nele injustiça; justo e reto é” (Deuteronômio 32:4)
2. Perguntaremos a Samuel: “Não há santo como o Senhor;
porque não há outro fora de ti; e rocha nenhuma há como o nosso Deus” (1ª
Samuel 2:2)
3. Perguntaremos a Davi: “O Senhor é a minha rocha,
e o meu lugar forte, e o meu libertador; o meu Deus, a minha fortaleza, em quem
confio; o meu escudo, a força da minha salvação, e o meu alto
refúgio” (Salmos 18:2)
4. Perguntaremos a Isaías: “Confiai no Senhor
perpetuamente; porque o Senhor Deus é uma rocha eterna”(Isaías
26:4); “Portanto assim diz o Senhor Deus: Eis que eu assentei em Sião uma
pedra, uma pedra já provada, pedra preciosa de esquina, que está bem firme
e fundada; aquele que crer não se apresse” (Isaías 28:16)
5. -Perguntaremos a Jesus: “Diz-lhes Jesus: Nunca lestes
nas Escrituras: a pedra, que os edificadores rejeitaram, assa foi posta
por cabeça do ângulo; pelo Senhor foi feito isto, e é maravilhoso aos
nossos olhos?” (Mateus 21:42)
6. Perguntaremos a Paulo: "Segundo a graça de Deus que me foi dada, lancei o fundamento como prudente construtor, e outro edifica sobre ele. Porém cada um veja como edifica. Porque ninguém pode lançar outro fundamento, além do que foi posto, o qual é Jesus Cristo” (1ª Coríntios 3:10,11)
7. Perguntaremos ao próprio
Pedro: "Este
Jesus é pedra rejeitada por vós, os construtores, a qual se
tornou a pedra angular” (Atos 4:11)
"Chegando-vos para ele, a pedra que vive, rejeitada, sim, pelos homens, mas para com Deus eleita e preciosa, também vós mesmos, como pedras que vivem, sois edificados casa espiritual para serdes sacerdócio santo, a fim de oferecerdes sacrifícios espirituais, agradáveis a Deus por intermédio de Jesus Cristo. Pois está na Escritura: eis que ponho em Sião uma pedra angular, eleita e preciosa; e quem nela crer não será de modo algum envergonhado. Para vós outros, portanto, que crerdes, é preciosidade; mas para os descrentes, a pedra que os construtores rejeitaram, essa veio a ser a pedra principal, angular” (1ª Pedro 2:4-7)
3. A igreja
pertence a Cristo
A igreja tem um dono, e este é Jesus.
a) Ele comprou a
igreja com o próprio sangue (At 20.28).
b) A igreja é
sua propriedade exclusiva (lPe 2.9).
c) Ele é a
cabeça da Igreja (Col 1.18)
d) A Igreja é o
seu corpo.
e) A igreja é a
noiva do cordeiro
f) Esposa. Ap 19:07
g) A igreja é o jardim de Cristo (Ct 4.12)
4. A igreja é
protegida por Cristo
Aquele que morreu pela igreja, intercede pela
igreja e voltará para a igreja é o seu protetor.
O trecho seguinte declara: “e as portas
do inferno não prevalecerão contra ela.”. o que asseguraria o não
prevalecimento das portas do Inferno contra a Igreja é o fato de ela estar
edificada sobre a pedra que é Cristo. A palavra “Inferno” (“Hades”), tem
uma gama de possíveis significados:
1.
Destruição e
morte: a ideia poderia
ser de que a Igreja nunca seria destruída, pode assinalar a proteção da Igreja
diante das perseguições, das tribulações e da morte e a promessa de que a
igreja nunca se extinguiria ou se apostataria completamente. Pode ser a
promessa de que mesmo que haja perseguições, sempre haverá cristãos em toda a
história.
2.
hostes
infernais: A palavra “Hades”
não parece ter esse sentido em nenhum lugar nas Escrituras, mas pode ser que
algumas passagens (embora muito improvavelmente) permitam uma interpretação
assim (confira: Lucas 8.31; 2 Pedro 2.4). Neste caso, Satanás e seus anjos não
teriam poder contra a Igreja (confira: Mateus 12.29).
3. Inferno de fogo: “Hades” tem claramente esse significado em Lucas 16.23. Assim, a promessa poderia ser de preservar a Igreja do Inferno de fogo, seria a garantia da perseverança dos santos. Mas isso parece estranho, o texto fala das portas do Inferno indo contra a igreja o que sugere um ataque ativo contra ela. A única outra ocorrência de Hades em Mateus está em 11.23 relacionada à ideia de destruição e juízo.
Há uma tradução que diz de maneira enfática: “nem as forças todas do inferno nada poderão fazer contra ela.” Assim, a expressão “portas do Hades” é entendida ou como “poderes da morte” ou “poderes do inferno”. A ideia da palavra grega “ᾅδου” é de um lugar invisível em que todos os mortos residem (HWS) é o correspondente do “שְׁאול”, o abismo obscuro em que as almas dos mortos estão. Mas o que Jesus quer dizer é simples, podemos concordar com David K. Lowery que praticamente não há controvérsias de que Jesus está dizendo que a igreja durará até o Seu retorno, mesmo em face da oposição de Satanás.
Conclusão
Soli Deo Glória!
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